segunda-feira, 29 de junho de 2009

Postado por: Larissa Brasil

A Oxidação dos ácidos graxos com número ímpar de carbono produz propionil-CoA, que é convertida a succinil-CoA

sábado, 27 de junho de 2009

Os ácidos graxos com número ímpar de átomos de carbono constituem uma fração minoritária dos ácidos graxos da dieta e são também oxidados pela via da B-oxidação. Neste caso, entretanto, a última volta do cilco de Lynen inicia-se com uma acil-CoA de cinco carbonos e produz uma molécula de acetil-CoA e uma propionil-CoA, ao invés de duas de acetil-CoA. Para sua oxidação, a propionil-CoA é convertida a succinil-CoA, um intermediário do cilco de Krebs. A conversão inicia-se com a carboxilação a D-metilmalonil-CoA, em uma reação que requer biotina, a coenzima que transfere CO2. Em seguida, D-metilmalonil-CoA origina succinil-CoA em duas etapas: transformação do isômero D em L e isomerização deste último composto, utilizando como coenzima a 5’ –desoxiadenosil-cobalamina, um derivado da cobalamina(vitamina B12).
A propionil-CoA origina-se também da degradação de alguns aminoácidos. Nos ruminantes, constitui uma fonte de energia importante, obtida a partir de propionato, um produto da fermentação microbiana no rúmen.




Fonte: Anita Marzzoco, Bayardo Baptista Torres.

Postado Por: Elves Irlande Freire Júnior.

A oxidação do ácido palmítico produz 129 ATP

A oxidação completa de um ácido graxo exige a cooperação entre o ciclo de lynen, que converte o ácido graxo a acetil-CoA, e o ciclo de Krebs, que oxida acetil a CO2.
Em cada volta do ciclo de Lynen, há produção de 1 FADH2, 1 NADH, 1 acetil-CoA e 1 acil-CoA com dois átomos de carbono a menos que o ácido graxo original. Sempre que o número de átomos de carbono do ácido graxo for par, a última volta do ciclo de oxidação inicia-se com uma acil-CoA de quatro carbonos, a butiril-CoA, e, neste caso, são produzidas 2 acetil-CoA(além de FADH2 e NADH).
O número de voltas percorridas por um ácido graxo até sua conversão total a acetil-CoA dependerá, naturalmente, do seu número de átomos de carbono. Assim sendo, para a oxidação completa de uma molécula de ácido palmítico, que tem 16 átomos de carbono, são necessárias sete voltas no ciclo(já que na última volta são produzidas duas moléculas de acetil-CoA), com a produção de 8 acetil-CoA. A oxidação de cada acetil-CoA no ciclo de Krebs origina 3 NADH, 1 FADH2, e 1 GTP. Pela fosforilação oxidativa, NADH e FADH2 formam, respectivamente, 3 e 2 ATP. A produção de ATP resultante da oxidação completa do ácido palmítico, do total de ATP formado deve ser descontado o gasto inicial na reação de ativação do ácido graxo, um gasto de 2 ATP. O rendimento final da oxidação do ácido palmítico será, então, 129 ATP.






Fonte: Anita Marzzoco, Bayardo Baptista Torres.

Postado por: Elves irlande Freire Júnior.

Síntese de colesterol

domingo, 21 de junho de 2009


O colesterol, como os ácidos graxos de cadeia longa, é constituído com moléculas de acetil-CoA, mais a maneira de formação e muito diferente.
O processo de síntese ocorre em quatro etapas:
Primeira: três unidades de acetato condensam-se para formar um intermediário com seis carbonos, o mevalonato.
Segunda: a conversão de mevalonato em unidades de isopreno ativado.
Terceira: polimerização de seis unidades do isopreno, cada uma com 5 átomos de carbono, para formar a estrutura linear do esqualeno, com 30 átomos de carbono.
Quarta: a ciclização do esqualeno forma os quatro anéis do núcleo esteróide, e uma ulterior serie de mudanças (oxidações, remoção ou migração de grupos de metila) leva o produto final, o colesterol.
Fonte:Princípios de Bioquímica - Lehninger, quarta ediçao. Editora Sarvier
Postado por: Bruna Poncioni

Troque a trans por Saúde

quinta-feira, 18 de junho de 2009

EVITE
PREFIRA
leite e iogurte integrais leite e iogurte desnatado e light
manteiga
margarina light
creme de leite creme de leite light
chantili iogurte desnatado batido
queijos amarelos queijo branco magro ou frescal, ricota e cottage, requeijão light
maionese maionese light
gema de ovo ovo de codorna, clara de ovo
carnes gordas (cupim, picanha, costela) carnes magras (coxão mole e duro, patinho, músculo, filé-mignon)
embutidos (salsicha, lingüiça, mortadela, bacon) frango, peito de peru e chester
massas com molho gratinado 4 queijos, rosé massas com molho ao sugo, bolonhesa, alho e óleo, com vegetais
frituras e preparações à milanesa e à doré cozidos, ensopados, grelhados e assados
pães doces e recheados, folhados, biscoitos recheados, amanteigados, croissant e wafle pães integrais, light, francês, sírio e biscoitos integrais
chocolates, bolos recheados, pudim, quindim, doces de leite e de coco barra de cereais, gelatina, compotas de frutas e goiabada


Acima, alguns vilões da Saúde e os alimentos que podem substituí-los.




Fonte
: http://dietaja.uol.com.br/Edicoes/124/artigo29604-1.asp

Postado Por: Elves Irlande Freire Júnior

Você sabia?


A McDonald's, a maior cadeia de restaurantes do mundo, divulgou que suas batatas contêm um terço a mais de gorduras trans do que era conhecido até agora.
Isso significa que o nível de trans numa porção grande de batatas fritas é de 8 gramas, em vez de 3 gramas. O restaurante disse qe a melhoria no proceso de testes tornou os resultados mais precisos.





Fonte: Jornal estado de São Paulo

Postado por: Elves Irlande Freire Júnior




Estudo sobre consumo de ácidos graxos trans(AGT)

No Nurses' Health Study, os dados sobre o consumo de AGT começaram a ser coletados em 1980. A primeira publicação foi em 1993, após dez anos de acompanhamento, sendo encontrada associação positiva entre o consumo de AGT e doenças cardiovasculares(DCV), o risco chegando a ser 70% maior em pessoas que consomem quatro ou mais porções de margarina por dia.

Posteriormente, Dr. Frank Hu atualizou a pesquisa, expandindo para 14 anos de acompanhamento e encontrou como resultado quase 1 mil casos de DCV na amostra estudada. Em 2005, foi publicada mais uma etapa da pesquisa, com acompanhamento de 20 anos, e mais de 2000 casos de DCV foram encontrados. Ambos os estudos mostraram uma associação mais forte do AGT no risco DCV quando comparado ao consumo de AG saturado e que os AG mono e poliinsaturados, quando consumidos, funcionam como agentes protetores à saúde.



fonte:http://www.diabetes.org.br/Colunistas/Nutricao_e_Ciencia/index.php?id=1527

Postado por: Elves Irlande Freire Júnior

Quando medir o colesterol????

quarta-feira, 17 de junho de 2009


Mais da metade dos brasileiros nunca dosou as taxas de colesterol no sangue. E a outra metade provavelmente o fez apenas aos 40 anos de idade. Um atraso grave: as recomendações internacionais são de que o primeiro exame seja realizado aos 20. Caso nessa fase já se descubram níveis elevados do temido LDL, o teste deve ser repetido após um intervalo entre uma semana e dois meses da primeira dosagem, segundo o cardiologista José Renato das Neves, do Hospital Samaritano, em São Paulo. O objetivo é ter certeza de que o laboratório não cometeu nenhum erro ou mesmo afastar a possibilidade de que algum medicamento tenha interferido no resultado. Se as taxas altas forem confirmadas, será necessária uma dosagem anual.

Faixas etárias à parte, os especialistas dividem os pacientes em três grupos, de acordo com seu nível de risco e levando-se em conta fatores como sedentarismo, tabagismo, histórico familiar, pressão e dieta. Integra o time de alto risco quem já é refém de males como aterosclerose, insuficiência vascular e doença coronariana. Já os pacientes da categoria mediana têm uma probabilidade de 10% a 20% de desenvolver alguma doença cardíaca em dez anos. O grupo mais sortudo possui 10% de chance de vir a ter males do coração em uma década. Quem se enquadra na categoria de baixo risco pode se dar ao luxo de fazer a dosagem do colesterol apenas a cada cinco anos. Já no grupo de médio e após os 35 anos, o exame deve ser feito anualmente. Nos casos mais graves, é obrigatório repetir as medições de quatro em quatro meses.
Postado por: Bruna Poncioni

Até que ponto a dieta abaixa o colesterol?



Sem dúvida, a alimentação tem seu papel, apesar de 70% do nosso colesterol ser produzido pelo fígado. "Apenas 30% são provenientes da dieta", fecha a conta a nutricionista Rosana Perim, do Hospital do Coração, na capital paulista. Mas não cruze os garfos diante dessa proporção: "Os problemas surgem quando as pessoas passam a ingerir colesterol e gordura saturada em excesso, presentes em alimentos como carnes, leite integral e seus derivados", contou Rosana à Saúde!


Controlar as porções, entretanto, não é sinônimo de restrição. "Pode-se comer até mesmo ovo com moderação", diz a cardiologista Ana Paula Marte, do InCor. "Não é o caso de abolir nada", complementa a nutricionista Marcia Nacif, do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo. Também entram na lista coma com cautela frituras, pele de frango e embutidos. Outro exemplo: é hora do lanchinho da tarde e você está prestes a devorar uma bolacha recheada. Alto lá! Ela pode parecer inofensiva, mas é uma bomba de gordura trans, ou gordura vegetal hidrogenada, uma das grandes responsáveis pela escalada das taxas de colesterol. A tal vilã não só habita os saborosos biscoitos, mas também sorvetes, margarinas, salgadinhos e outras guloseimas industrializadas. O cuidado vale ainda para polpa de coco e azeite de dendê, pois eles carregarem doses consideráveis de gorduras saturadas, as mesmas presentes em alimentos de origem animal.


Postado por:Bruna Poncioni

Estudo sugere que medicamento para o colesterol reduz chance de cesariana

terça-feira, 16 de junho de 2009


Um novo estudo sugere que medicamentos usados para reduzir o nível de colesterol podem ajudar a minimizar o risco de cesarianas de emergência em mulheres grávidas.

A pesquisa, realizada pela Universidade de Liverpool, na Grã-Bretanha, sugere que o alto nível de colesterol pode reduzir a força das contrações, comprometendo a possibilidade de partos naturais.

O estudo analisou 4 mil casos de gravidez. Entre mulheres acima do peso - e que tem níveis maiores de colesterol no sangue - houve maior incidência de cesarianas de emergência.

Os investigadores realizaram testes de laboratório com tecidos de músculos retirados do útero de mulheres acima do peso.

Os testes revelaram que, nestes casos, a força da contração dos músculos é menor. Isso aconteceria, segundo o estudo, devido à falta de cálcio nas células do músculo.

Os investigadores acreditam que os altos níveis de colesterol podem ser a origem do problema, já que a substância prejudica as membranas das células.

Os cientistas de Liverpool sugerem que estatinas – fármacos que reduzem o nível de colesterol – sejam usados por mulheres grávidas com problema de colesterol nos últimos três meses da gravidez. Essa medida reduziria a probabilidade de ser necessário fazer uma cesariana de emergência.

Fonte:http://www.abcdobebe.com/actualidades-da-gravidez/estudo-sugere-que-medicamento-para-o-colesterol-reduz-chance-de-cesariana.html

Postado por: Larissa Brasil

Reflita... rsrs


Postado por: Larissa Brasil

Os Perigos do Colesterol Baixo


Se não estamos tomando drogas para baixar o colesterol, a maioria não precisa se preocupar com ele. Porém, há pessoas cujos organismos não conseguem produzir colesterol em quantidade suficiente, por alguma razão. Essas pessoas são propensas a ter instabilidade emocional e problemas comportamentais. Níveis baixos de colesterol no sangue têm sido rotineiramente documentados em criminosos que cometeram assassinatos e outros crimes violentos, em pessoas com personalidades agressivas e violentas, em pessoas com tendências suicidas, bem como em indivíduos com comportamento social agressivo e baixo autocontrole.
Gostaria de repetir aqui o que o falecido professor de Oxford, David Horrobin, nos alertou: "A redução do colesterol na população em larga escala pode ocasionar uma mudança generalizada para padrões de comportamentos mais violentos. A maior parte desse aumento de violência não resultaria em mortes, e sim em mais agressão no trabalho e na família, mais violência contra crianças, mais espancamento de esposas, e mais infelicidade em geral."
As pessoas cujos organismos são incapazes de produzir colesterol em quantidade suficiente
precisam realmente ingerir bastante alimentos ricos em colesterol, a fim de fornecer a seusórgãos essa substância essencial à vida.


Fonte:http://www.melnex.net/colesterol.pdf

Postado por: Bruna Poncioni

Colesterol relacionado com o sistema nervoso

Uma das matérias mais abundantes no cérebro e no restante do nosso sistema nervoso é uma
substância graxa chamada mielina. A mielina recobre cada célula nervosa e cada fibra nervosa
como se fosse um revestimento isolante num condutor elétrico. Além de isolar, ela dá alimento e proteção para todas as minúsculas estruturas do nosso cérebro e o restante do sistema nervoso. A pessoa que começa a perder sua mielina desenvolve uma doença chamada esclerose múltipla. Pois bem, 20% da mielina é colesterol. Se começamos a interferir na capacidade do organismo de produzir colesterol, pomos em risco a própria estrutura do cérebro e restante do sistema nervoso. A síntese da mielina no cérebro está intimamente ligada à síntese do colesterol.
Postado por: Bruna poncioni

Importância do colesterol na formação do recém nascido



O cérebro humano é particularmente rico em colesterol – cerca de 25% de todo o colesterol do nosso organismo se encontra no cérebro. Cada célula e cada estrutura do cérebro e do resto do nosso sistema nervoso precisa do colesterol, não apenas para sua própria constituição mas também para realizar suas múltiplas funções. O desenvolvimento do cérebro e dos olhos do feto e do recém-nascido requer grande quantidade de colesterol. Se o feto não receber colesterol suficiente durante o seu desenvolvimento, a criança pode nascer com uma anomalia congênita, chamada ciclopia[desenvolvimento de apenas um olho].
O leite materno fornece muito colesterol. Não apenas isso – o leite materno contém uma enzima específica que capacita o aparelho digestivo do bebê a absorver quase 100% desse colesterol, pois o desenvolvimento do cérebro e olhos da criança demanda enorme quantidade de colesterol. A criança que for privada do colesterol durante a infância poderá ficar com a visão e as funções cerebrais prejudicadas. Os fabricantes de fórmulas para mamadeiras estão cientes desse fato, porém, seguindo o dogma anti-colesterol, produzem essas fórmulas com praticamente nada
dessa substância.




Fonte:http://www.melnex.net/colesterol.pdf





Postado por: Bruna Poncioni

Tipos de lipoproteínas


Os quilomícrons

São as maiores lipoproteínas e as menos densas, contendo uma alta proporção de triacilgliceróis. São sintetizados no reticulo endoplasmático das células epiteliais que revestem a superfície do intestino delgado e então transportado através do sistema linfático e entram na corrente sanguínea através da artéria subclávia esquerda. Um certo tipo de apolipoproteína ativa a lipase lipoproteica nos capilares do tecido adiposo, cardíaco, músculo esquelético e glândula mamária em lactação permitindo a liberação de ácidos graxos obtidos na dieta para os tecidos onde serão consumidos ou armazenados como combustíveis. Os quilomícrons que não serviu de transportador mais que contem colesterol em sua composição move-se através da corrente sanguínea até o fígado. Receptores que existem no fígado ligam-se a parte da apolipoproteína e intermedeia sua captação por endocitose. No fígado, os quilomícrons liberam seu colesterol e são degradados nos lisossomos.


VLDL (lipoproteína de muito baixa densidade)

Em condições em que o consumo de ácidos graxos excede a quantidade necessária como combustível eles são convertidos no fígado em triacilgliceróis que serão unidos com apolipoproteínas especificas formando o VLDL. Os carboidratos também podem ser convertidos em triacilgliceróis e exportados como VLDL. Essas lipoproteínas são transportadas do fígado para os músculos e para o tecido adiposo. Os adipócitos captam os ácidos graxos liberados na quebra pela lipase, ressintetizam os triacilgliceróis a partir deles e armazenam em forma de gotículas lipídicas intracelulares; já os miócitos oxidam os ácidos graxos para obterem energia. A maior parte do VLDL é removida da circulação pelos hepatócitos.

LDL (lipoproteína de baixa densidade)

A perda de triacilgliceróis converte as VLDL em remanescente de VLDL, também chamada de lipoproteínas de densidade intermediaria - IDL. A remoção adicional de triacilgliceróis das IDL produz as lipoproteínas de baixa densidade – LDL. São muito ricas em colesterol e em ésteres de colesterol, as LDL transportam colesterol para os tecidos periféricos.


HDL (lipoproteína de alta densidade)

É sintetizado no fígado e no intestino delgado como partículas pequenas ricas em proteína e contendo relativamente pouco colesterol e nenhum éster de colesterol.
Postado por: Bruna Poncioni
Princípios de Bioquímica - Lehninger, quarta ediçao. Editora Sarvier

Transporte de colesterol e outros lipídios.


O colesterol e outros lipídios são essencialmente insolúveis em água.Por isso precisam ser transportados na forma de lipoproteínas plasmáticas no plasma sanguíneo, que são complexos de macromoléculas de proteínas transportadoras especificas chamadas de apolipoproteínas combinadas de forma variada com moléculas de fosfolipídios, colesterol, ésteres do colesterol e triacilgliceróis.

As apolipoproteínas (apo significa a proteína na sua forma sem lipídios) combinam com os lipídios para formar várias classes de partículas lipoproteicas, as quais são agregados esféricos complexos onde os lipídios hidrofóbicos ficam no centro, e as cadeias laterais hidrofílicas dos aminoácidos das proteínas, na superfície.

Cada classe de lipoproteína tem uma função específica determinada por seu lugar de síntese, por sua composição lipídica e seu conteúdo de apolipoproteína. Para serem distinguidas por seu tamanho, sua relação com anticorpos específicos e sua distribuição característica nas classes de lipoproteínas.
Fonte:Princípios de Bioquímica - Lehninger, quarta ediçao. Editora Sarvier
Postado por: Bruna Poncioni

O que é colesterol e qual sua função?


O colesterol é indispensável em muitos animais, inclusive no homem e todas as células são capazes de sintetizá-lo a partir de precursores simples. Embora a estrutura molecular deste composto de 27 carbonos sugira uma biosíntese de grande complexidade, todos os seus átomos de carbono são fornecidos por um único precursor o acetato. As unidades de isopreno que são intermediários essenciais na via que vai do acetato ao colesterol, são também precursores de muitos outros lipídios naturais.

O colesterol é classificado como um dos mais importantes grupos de esteróides, além disso, são os mais abundantes nos tecidos animais. Servem como precursores para a síntese de outros esteróides, que incluem hormônios esteroídicos, como os corticosteróides e os hormônios sexuais, sais biliares e vitamina D.Além disso o colesterol tem função importante nas membranas de células animais.


Fonte: Princípios de Bioquímica - Lehninger, quarta ediçao. Editora Sarvier


Postado por: Bruna Poncioni

Fisiopatologia da Placa Ateromatosa

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Inicialmente, o processo aterosclerótico resume-se a camada subíntima, porém com a evolução deste processo desenvolve-se as seguintes alterações:

a) Formação da Estria Gordurosa: consiste no acúmulo de células espumosas no endotélio arterial.

b) Formação da Placa Fibro-proliferativa: a interação das células espumosas, com o endotélio e os linfócitos T leva a uma resposta fibro-proliferativa, com participação da musculatura lisa.

c) Participação da Musculatura Lisa: ocorre quando fibras musculares lisas migram para a placa, produzindo grande quantidade de tecido conjuntivo, constituindo a placa fibrosa.

d) Ruptura da Camada Endotelial: nesta etapa o crescimento da placa provoca uma protrusão da íntima para a luz da artéria, com distensão da camada endotelial.

e) Formação do Trombo Branco: isto ocorre devido a adesão e agregação plaquetária na parede da artéria.

f) Formação do Trombo Vermelho: resulta da adesão de eritrócitos na parede arterial.

g) Calcificação da Placa: o processo degenerativo, com formação de fibrose parietal, pode ser local de deposição de cálcio, o que releva evolução tardia do processo (MELLO, 1998).

Fonte:http://www.santafisio.com/trabalhos/ver.asp?codigo=187

Postado por: Larissa Brasil

Contra indicações das estatinas

As repercussões para o fígado, como alterações das transaminases, são de regra discretas e reversíveis, mas pode ocorrer hepatite colestática. O efeito adverso mais temível são as miopatias, que compreendem desde dores musculares reversíveis a gravísssimos casos de rabdomiólise, que podem ser fatais. É também contra indicada no caso de gravidez ou lactação.

Estatinas não combinam com sucos e refrigerantes à base de grapefruit, fruta muito consumida nos Estados Unidos e que no Brasil é conhecida como pomelo ou toranja.Bastam 200 ml do suco para que as enzimas do fígado deixem de degradar o medicamento por 48 horas, o que pode levar a uma intoxicação.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0285/medicina/conteudo_298278.shtml ,http://www.fugesp.org.br/fugesp_bulario_det.asp?id_publicacao=5&edicao_numero=13&menu_ordem=1,http://www.infarmed.pt/prontuario/framenavegaarvore.php?id=107

Postado por: Elves Irlande Freire Júnior

Quantidade de trans em alguns alimentos:



A Organização Mundial de Saúde (OMS), recomenda que a ingestão diária da gardura trans não ultrapasse 1% do valor calórico da dieta, aproximadamente 2 gramas por dia.

Fonte: http://www.redepassarelli.com.br/arquivo/noticias

Postado por: Elves Irlande Freire Júnior

Laticínios sem colesterol

Queijos e manteiga podem estar presentes na dieta de quem sofre do coração ou de pressão alta: isso é o que promete uma recente pesquisa desenvolvida pelo engenheiro químico Sebastião Cesar Cardoso Brandão na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Uma gordura do leite sem colesterol, já produzida no laboratório de Brandão, será a matéria-prima para a fabricação de diversos laticínios.

"Nosso projeto pretende fabricar queijos, manteiga, leite em pó e pasteurizado a partir de uma gordura do leite com níveis reduzidos de colesterol", afirma Brandão. Para obter essa gordura, faz-se o óleo da manteiga comum atravessar uma coluna que contém uma areia bem fina -- a sílica. Como esse material é capaz de reter o colesterol, a gordura que sai da coluna apresenta pequena concentração do lipídeo. A fabricação de laticínios sem colesterol depende da obtenção em escala industrial dessa gordura que, por ora, só é produzida em escala experimental.







Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br/3103

Postado por: Elves Irlande Freire Júnior

DADOS SOBRE O USO DAS ESTATINAS

sábado, 13 de junho de 2009


O uso crônico de estatinas, pelo custo que acarreta aos governos, tem gerado preocupação quanto à avaliação econômica. No Brasil, há disponibilização de estatinas pelo sistema público de saúde para pacientes de alto risco de desenvolver eventos cardiovasculares, mediante obediência a protocolo.

As estatinas são os medicamentos mais comumente prescritos para o tratamento da hipercolesterolemia nos Estados Unidos.

O National Service Framework (NSF) da Inglaterra gasta em torno de 500 milhões de libras esterlinas com estatinas, com estimativa de aumento de 30% ao ano. Embora considerado um tratamento custo-efetivo em relação à correção de hiperlipidemia e prevenção de doença cardiovascular, há interesse em determinar qual o representante mais custo-efetivo. Estimativa por modelo de decisão avaliou custo-efetividade de rosovastatina, atorvastatina, sinvastatina, pravastatina e fluvastatina no tratamento de pacientes hipercolesterolêmicos por um ano, a fim de que atingissem alvos pré-determinados (colesterol total e LDL-colesterol). A rosovastatina demonstrou ser mais custo-efetiva que as demais estatinas no alcance do perfil lipídico desejado.




Postado por: Cinthya Raquel

O QUE SÃO AS ESTATINAS?

Estatinas são drogas derivadas de microorganismos e que eficientemente interferem na síntese celular de colesterol. Nesta classe de fármacos estão incluídas várias drogas, desde a lovastatina, a sinvastatina e a pravastatina até drogas mais recentes como a atorvastatina, a fluvastatina e a rosuvastatina. O mecanismo de ação principal de cada droga desse grupo de medicamentos se baseia na inibição competitiva da enzima hidroximetilglutaril coenzima A redutase (HMG-CoA-redutase), que resulta na diminuição das concentrações plasmáticas das lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Vários ensaios clínicos, marcantes e bem conduzidos, já demonstraram os inúmeros benefícios relacionados com as estatinas, inclusive uma redução do risco relativo coronariano de aproximadamente 23 a 37%.








http://www.scielo.br/img/revistas/qn/v30n2/32f1.gif

Postado por: Cinthya Raquel



Batata-palha apresenta elevado percentual de ácidos graxos trans

domingo, 7 de junho de 2009


Por aumentar a vida de prateleira de alguns produtos alimentícios e dar-lhes consistência mais agradável, a gordura vegetal hidrogenada tem sido cada vez mais utilizada pela indústria. Presente, por exemplo, em sorvetes, bolachas recheadas, chocolates, cremes e lanches do tipo fast food , ela contém ácidos graxos trans , que estão associados a males da saúde humana como doenças cardiovasculares e obesidade infantil. Apesar disso, seus teores não são indicados no rótulo da maioria dos alimentos industrializados.

A presença dessa gordura em batata-palha vendida em pacote no município de Curitiba foi investigada pela farmacêutica Cristina Winter, e o resultado dos estudos está em sua dissertação de mestrado, defendida no Programa de Pós-graduação em Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Winter analisou 20 diferentes marcas do produto e pretende, com esse trabalho, montar um banco de dados que ajude a superar a falta de informações técnico-científicas sobre gorduras trans em diferentes alimentos disponíveis no mercado brasileiro.

O teor de gordura trans de um produto depende, segundo Winter, da quantidade de gordura vegetal hidrogenada em sua composição. Com menos colesterol e menos gordura saturada, a gordura hidrogenada surgiu como alternativa à gordura animal. Como no mundo vegetal não há gorduras, só óleos, estes são transformados em gordura sólida, sob alta pressão e temperatura, pelo processo de hidrogenação, que pode se dar naturalmente (como no rume de animais) ou por processo industrial. Neste último, ocorre modificação estrutural (isomeria) dos ácidos graxos, que passam da forma cis para trans . “A gordura hidrogenada, antes líquida, recebe um hidrogênio na cadeia de carbonos de sua molécula, o que a solidifica”, descreve Winter. “Na prática, isso é feito para deixar a batata-palha mais crocante, saborosa e menos oleosa.”

Após extração da gordura total das amostras de batata-palha selecionadas, foram feitas análises para verificar sua composição nutricional geral (carboidratos, proteínas, calorias etc.) e para identificar e quantificar os diferentes tipos de gordura (ácidos graxos saturados, monoinsaturados, poliinsaturados e trans ). “A soma dessas substâncias, mais ômega-3, corresponde ao valor da gordura total”, explica a farmacêutica.

Os índices de gordura total obtidos nas amostras (entre 35% e 47%) estão próximos aos encontrados nas batatas chips (37%). No caso da gordura trans , o percentual médio detectado foi de 17%. Das 20 amostras analisadas, só duas não a apresentaram (figura). “Nesses casos o fabricante substituiu a gordura hidrogenada por óleo de palma e outros óleos vegetais ou equilibrou a parte sólida da gordura trans com sua parte líquida (vegetal)”, diz Winter.

Teores de ácidos graxos trans encontrados em amostras de batata-palha comercializadas na região metropolitana de Curitiba (2005). As amostras 7 e 8 não apresentaram a substância. Fonte: WINTER, Cristina (2006). Dissertação de mestrado (UFPR).

Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br/55348
Postado por: Larissa Brasil

Empresa lança pílula de tomate para combate ao colesterol


O Ateronon contém um ingrediente ativo das dietas comuns na região do Mediterrâneo - o licopeno, um antioxidante que dá a cor avermelhada ao tomate e que auxilia no bloqueio do colesterol LDL, o chamado "mau colesterol".

Apesar dos potenciais benefícios, a substância é pouco absorvida quando ingerida ao natural. A pílula, portanto, traz uma versão mais refinada e de maior absorção.

Testes preliminares feitos com 150 pessoas indicam que o suplemento pode reduzir a oxidação de gorduras no sangue a quase zero em apenas oito semanas.

O neurocientista Peter Kirkpatrick, responsável pelos próximos testes da pílula que serão realizados no Hospital Addenbrooke, na Inglaterra, afirmou que o suplemento pode ser mais eficaz do que as estatinas usadas em tratamentos de colesterol.

Cautela

Mas o professor Peter Weissberg, da British Heart Foundation, diz que apesar dos testes iniciais, ainda levará tempo para avaliar os efeitos reais do Ateronon.

"Enquanto isso, nosso conselho para pacientes que sofrem de doenças cardíacas é confiar nos medicamentos receitados pelos médicos e tentar ingerir muitas frutas e verduras frescas", disse Weissberg.

Para o professor Anthony Leeds, da organização Heart UK, que trabalha na prevenção de doenças cardíacas, "os testes iniciais são promissores".

"O novo produto de licopeno representa uma nova abordagem para o tratamento de alto colesterol e abre uma possibilidade interessante".

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/06/090601_pilulatomate_np.shtml

Postado por: Larissa Brasil

ATEROSCLEROSE: ATEROGÊNESE E FATORES DE RISCO


ARTERIOSCLEROSE

Literalmente o termo "arteriosclerose" significa endurecimento da artéria (Gr. Skleros-duro). Ele engloba uma série de lesões da parede da artéria, produzidas por agentes patogênicos diversos. A arteriosclerose usualmente é classificada em: 1) arteriosclerose (forma senil e forma ateroesclerótica), 2) arteriosclerose de Monckeberg e 3) arterioesclerose. Embora a arteriosclerose dita senil e a medioesclerose de Monckeberg sejam estruturalmente bem diferentes, elas quase estão juntas no mesmo paciente, e não têm etiologia bem esclarecida. Na arterioesclerose senil há alterações das fibras elásticas, atrofia das células musculares e substituição por tecido fibroso. Este processo, que já é bem nítido aos 40-50 anos de idade, não produz grande alteração da luz do vaso nem distúrbio do fluxo sanguíneo do vaso doente. Mas a perda de elasticidade conturba as respostas vasomotoras da artéria e provoca aumento da pressão arterial sistêmica. A arterioloesclerose obedece patogenia diferente das outras formas, sendo mais dependente da hipertensão arterial. Com a correr dos anos as artérias sofrem anormalidades mortiças e funcionals que tendem a deixá-las mais rígidas, mais corrugadas, num processo dito de esclerose senil progressiva, semelhante aos fenômenos degenerativos que ocorrem em outros tecidos. A esta arteriosclerose "fisiológica" somam-se lesões específicas, induzidas pêlos chamados "fatores de risco", constituindo-se a aterosclerose, complexa lesão da parede vasal, mais especialmente da camada íntima das artérias elásticas e musculares.

O termo "aterosclerose" (Gr. atheros-papa) foi criado por Marchand, em 1904, para descrever a esclerose vasal que era acompanhada de depósitos gordurosos. De todas as formas de esclerose arterial, a aterosclerose é a mais importante posto que as placas fibro-ateromatosas que a caracterizam levam à oclusão do vaso e à instalação de várias síndromes isquêmicas graves (infarto do miocárdio, ictus cerebral, gangrena de membros, etc).

A aterosclerose agride essencialmente a camada íntima da artéria. A lesão (AE) típica das formas avançadas da doença é a "placa fibrosa" - formação esbranquiçada que profunde na luz do vaso.

Ela é coberta por uma capa fibrosa que consiste em várias camadas de células achatadas embebidas numa matriz extracelular de tecido conjuntivo denso, ao lado de lamínulas de material amorfo, proteoglicanos, fibras colágenas e células musculares lisas. No interior da "placa", abaixo da capa fibrosa, há um acúmulo de "células espumosas", íntegras ou rotas, e de tecido conjuntivo. As "células espumosas" são derivadas dos macrófagos (macrócitos e linfócitos sanguíneos, e células musculares lisas da parede arterial) que contêm gotículas de gordura, principalmente sob a forma de colesterol livre e esterificado. Este colesterol é derivado do sangue e não produzido no local. No centro da placa fibrosa há uma área de tecido necrótico, debris, cristais de colesterol extracelular, e de cálcio.

Com evolução do processo ateromatoso ocorrem diversos eventos: 1) vindos da adventícia nascem vasos que fazem intensa vascularização da média e da íntima; 2) aumenta a deposição de cálcio e de células necróticas; 3) surgem ruturas, fissuras e hemorragias da placa; 4) a placa pode ulcerar e/ou se desprender; 5) a exposição da subíntima ulcerada gera a deposição de plaquetas, coagulação sanguínea, trombose e eventual oclusão do vaso, etc.

Acredita-se que a primeira lesão estrutural na aterogênese é a "estria gordurosa", que consiste no acúmulo, sob o endotélio, de células de esteres de colesterol ("células espumosas"), cercadas por depósitos de lipídios. As estrias gordurosas aparecem como áreas amareladas no endotélio vasal e já estão presentes em crianças de tenra idade. Elas não perturbam a circulação do sangue, mas se localizam nos mesmos sítios onde mais tarde de localizarão as placas fibrosas - daí a ideia de serem elas as precursoras da placa. Aparentemente estas estrias gordurosas são formadas por monócitos (e linfócitos e células musculares lisas) cheios de gordura por um processo de fagocitose.

O endotélio do vaso funciona harmonicamente com o sangue que o cobre e com o tecido conjuntivo da camada sub-endotelial e as células musculares lisas que delimitam a íntima vasal.

(Dr. Fernando L.V. Duque1- Santa Casa da Misericórdia - Hospital Central - Rio de Janeiro)

Postado por:Larissa Brasil
Fonte:http://www.arteriosclerose.med.br/revistas/sbacvrj/1998/2/Atualizacaop50.htm

A HISTÓRIA DAS ESTATINAS


A história da descoberta da estatina lembra muito a da penicilina. Em 1928, sem querer, o bacteriologista escocês Alexander Fleming viu que uma substância produzida por fungos era bactericida. Nascia assim o primeiro antibiótico, a penicilina. Em 1971, o microbiologista Akira Endo, pesquisador do laboratório japonês Sankyo, estava em busca de um novo antibiótico quando observou que certos fungos também eram capazes de produzir um potente inibidor da produção de colesterol. Ele funciona, descobriu-se, como uma defesa contra predadores herbívoros – ao ingerirem tais fungos, os animais podem morrer, já que a redução de colesterol neles, causada pela substância inibidora, é muito acentuada e leva a uma pane no sistema metabólico. Endo isolou e analisou esse composto, a partir do qual foi sintetizada em laboratório uma molécula que daria origem à matriz das estatinas. A primeira a ser lançada foi a lovastatina, em 1987. Atualmente estão a disposição dos médicos e pacientes produtos como a sinvastatina, a atorvastatina e a pravastatina. A última a chegar ao mercado brasileiro chama-se rosuvastatina. O princípio de todas é basicamente o mesmo. O que muda são determinadas características, que garantem uma potência cada vez maior e efeitos colaterais menores. "O desenvolvimento de novas estatinas é praticamente ilimitado, assim como o leque de doenças que elas podem ajudar a combater", diz o especialista José Ernesto dos Santos. Uma história sem final, mas feliz.
Fonte: Revista Veja
Postado por: Cinthya Raquel

Estatinas reduzem risco de demência pela metade.




Uma pesquisa de cientistas americanos indicou que o uso de estatinas, substâncias utilizadas no combate ao colesterol, por um longo período de tempo pode reduzir até pela metade o risco de demência, como perda de memória e mal de Alzheimer. O estudo acompanhou idosos de origem mexicana em Sacramento, Califórnia, desde 1997. De 1.674 que não apresentavam nenhum tipo de demência ou disfunção cognitiva no início do estudo, 27%, ou 452, tomaram estatina em algum momento da pesquisa. Ao longo dos cinco anos seguintes, 130 desenvolveram algum tipo de demência ou disfunção cognitiva. Os pesquisadores ajustaram os resultados considerando fatores como educação, hábito de fumar, a presença de determinados genes que, acredita-se, indicam demência, e o histórico de diabetes e infartos de cada um. "Se uma pessoa toma estatina ao longo de 5 a 7 anos, reduz pela metade o risco de demência, e essa é uma grande mudança", afirmou a coordenadora da pesquisa, Mary Haan, professora de epidemiologia na Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan. "Não estamos sugerindo que as pessoas tomem estatina para outras finalidades que não aquelas para as quais o medicamento é indicado. Mas esperamos que este estudo e outros abram as portas para testes envolvendo o uso de estatina contra a demência e outros tipos de disfunções cognitivas." As conclusões do estudo circulam na edição da revista científica Neurology, que chega ao público nesta terça-feira. Alzheimer Estudos anteriores do grupo da professora Haan haviam estabelecido que certos problemas metabólicos e desordens vasculares têm relação com doenças como o mal de Alzheimer. Por exemplo, pessoas com diabetes tipo 2 têm três vezes mais probabilidade de desenvolver Alzheimer, calcularam os cientistas. Outros fatores de risco são colesterol alto, obesidade e hipertensão. Haan ressalvou que o estudo não considerou o uso de estatina para o tratamento de demência já existente, e sim de forma preventiva. As substâncias são utilizadas para o tratamento do chamado colesterol ruim, ou LDL. O próximo passo, segundo ela, é determinar exatamente de que maneira a estatina atua no percurso biológico que conduz à demência. Como um dos fatores de risco é o alto nível de insulina, uma teoria é que as estatinas atuam de modo a corrigir esses níveis no cérebro. "Em pessoas mais idosas há tantos e diferentes tipos de doenças crônicas que os efeitos de alguma intervenção tardia são limitados", disse Haan. "Digamos que você tenha 75 ou 80 anos e seis doenças. Quanto um tratamento vai ajudar de verdade?", ela diz. "Nossa pesquisa mostra que se você começar tomar estatinas antes de que as demências se desenvolvam, é possível prevenir até metade dos casos."




Fonte: BBC Brasil




Postado por: Cinthya Raquel

Estatinas retardam envelhecimento de artérias


Substância estimula produção de proteína que ajuda a recuperação das células.
Uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, sugere que o uso de estatinas, substâncias utilizadas no combate ao colesterol, podem retardar o envelhecimento das artérias.

As artérias dos pacientes que sofrem de doenças cardíacas envelhecem em uma progressão mais acelerada do que o resto do corpo.

Isso acontece porque as doenças podem danificar o DNA das células que protegem as paredes das artérias, limitando sua habilidade de limpar os depósitos de gordura.

Segundo o estudo, publicado na revista científica Circulation Research, as estatinas estimulam a produção de uma proteína chamada NBS-1, capaz de detectar os danos no DNA das células arteriais e acelerar sua recuperação, atrasando dessa forma seu envelhecimento.

"É uma descoberta interessante descobrir que as estatinas não apenas reduzem o colesterol, mas estimulam o kit de recuperação do DNA das células, atrasando o envelhecimento das artérias", disse Martin Bennett, que coordenou o estudo.

Funções

As células do corpo humano são capazes de se dividir apenas um número limitado de vezes. Nos pacientes com doenças cardíacas, as células arteriais se dividem entre sete e 13 vezes mais vezes do que o normal - o que resulta em um envelhecimento precoce das artérias.

As células das artérias mais "envelhecidas" não funcionam tão bem quanto a daquelas mais jovens. Por isso, são menos capazes de combater a ruptura dos depósitos de gordura, chamados de placas arterioscleróticas, o que pode bloquear as artérias e causar ataques cardíacos e derrames.

De acordo com o estudo, ao aumentar os níveis da proteína NBS-1, as estatinas aceleram a recuperação do DNA das células, aumentando o tempo de vida das artérias e prevenindo seu envelhecimento prematuro.

"Os principais fatores de risco que causam as doenças cardíacas - pressão alta, diabetes, colesterol alto, fumo, falta de exercício - aceleram um processo de envelhecimento comum, que é irreversível. Reduzir os riscos com algumas mudanças de estilo de vida pode ajudar a prevenir esse envelhecimento - e descobrimos que as estatinas podem contribuir nesse processo", afirmou Bennett.

Segundo o pesquisador, se as estatinas forem capazes de agir da mesma forma em outras células, talvez possam proteger os tecidos normais dos danos causados no DNA como parte da quimioterapia ou radioterapia em pacientes com câncer, "potencialmente reduzindo os efeitos colaterais".

Para o diretor médico da Fundação Britânica do Coração, Peter Weissberg, "níveis altos de colesterol no sangue induzem um ciclo repetitivo de danos e recuperação nas paredes arteriais que resulta em ataques cardíacos se o mecanismo de recuperação não é adequado".

"As estatinas protegem contra ataques cardíacos ao reduzir os níveis de colesterol e os conseqüentes danos às paredes arteriais. Essa pesquisa demonstrou que as substâncias podem ainda aprimorar os mecanismos de recuperação naturais das artérias", concluiu Weissberg.


Fonte: Portal G1


Postado por: Cinthya Raquel

Gordura Trans

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Fonte: http://www.terra.com.br/istoe/1953/medicina/1953_guerra_gordura_trans_pop2.htm
Postado por: Larissa Brasil