A oxidação completa de um ácido graxo exige a cooperação entre o ciclo de lynen, que converte o ácido graxo a acetil-CoA, e o ciclo de Krebs, que oxida acetil a CO2.
Em cada volta do ciclo de Lynen, há produção de 1 FADH2, 1 NADH, 1 acetil-CoA e 1 acil-CoA com dois átomos de carbono a menos que o ácido graxo original. Sempre que o número de átomos de carbono do ácido graxo for par, a última volta do ciclo de oxidação inicia-se com uma acil-CoA de quatro carbonos, a butiril-CoA, e, neste caso, são produzidas 2 acetil-CoA(além de FADH2 e NADH).
O número de voltas percorridas por um ácido graxo até sua conversão total a acetil-CoA dependerá, naturalmente, do seu número de átomos de carbono. Assim sendo, para a oxidação completa de uma molécula de ácido palmítico, que tem 16 átomos de carbono, são necessárias sete voltas no ciclo(já que na última volta são produzidas duas moléculas de acetil-CoA), com a produção de 8 acetil-CoA. A oxidação de cada acetil-CoA no ciclo de Krebs origina 3 NADH, 1 FADH2, e 1 GTP. Pela fosforilação oxidativa, NADH e FADH2 formam, respectivamente, 3 e 2 ATP. A produção de ATP resultante da oxidação completa do ácido palmítico, do total de ATP formado deve ser descontado o gasto inicial na reação de ativação do ácido graxo, um gasto de 2 ATP. O rendimento final da oxidação do ácido palmítico será, então, 129 ATP.
Fonte: Anita Marzzoco, Bayardo Baptista Torres.
Postado por: Elves irlande Freire Júnior.
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Há 15 anos
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