Ocorrência de ácidos graxos trans em alimentos e fontes na dieta

quarta-feira, 27 de maio de 2009


Os AGT(ácidos graxos trans) podem ser produzidos industrialmente ou ocorrerem naturalmente.

  • Industrialmente, eles são formados durante a hidrogenação parcial de óleos vegetais, um processo que converte óleos vegetais líquidos em gorduras semi-sólidas(MOZAFFARIAN et al, 2006), denominadas gorduras vegetais parcialmente hidrogenadas (GVH), e usadas em frituras comerciais e na formulação de produtos industrializados.
  • Naturalmente, os AGT estão presentes na carne e leite de animais ruminantes e produtos derivados e são originados pela biohidrogenação no rúmen desses animais (JAKOBSEN et al, 2006).
O processo de hidrogenação parcial concede aos óleos vegetais algumas propriedades físicas das gorduras saturadas, como consistência mais firme, maior ponto de fusão e estado físico semi-sólido à temperatura ambiente. A indústria utiliza esse processo para conferir plasticidade aos alimentos, pelo aumento da solidez e maleabilidade, e aumentar a estabilidade oxidativa destes óleos, aumentando a resistência quanto à deterioração do sabor e aroma de óleos e gorduras, melhorando a estabilidade das gorduras durante a fritura e prolongando a vida de prateleira dos aliementos(CURI, 2002; TARRAGO-TRANI et al, 2006; ECKEL et al, 2007).Existe grande variabilidade no conteúdo de AGT presente em alimentos, até mesmo dentro de uma mesma categoria(INNIS et al, 1999; MARTIN et al, 2005). A utilização de GVH é uma das explicações para esta variabilidade, já que ela pode conter cerca de 1 a 65% de AGT(CHARDIGNY et al, 2008), uma vez que é possível a produção de diferentes gorduras, alterando-se as condições da hidrogenação, cuja a extensão dependerá das características finais desejadas(KARABULUT et al, 2003; RUIZ-JIMÉNEZ et al, 2004). O uso de diferentes tecnologias desenvolvidas e usadas pelas indústrias de alimentos e óleos comestíveis para minimizar o conteúdo de AGT também contribui para a variação do conteúdo de AGT dos alimentos (TARRAGO-TRANI et al, 2006). Os produtores podem ainda usar várias combinações possíveis de óleos e gorduras hidrogenadas ou não-hidrogenadas para atingir as características desejadas do produto final. Além disso, o uso de óleos e gorduras hidrogenados ou não-hidrogenados em produtos alimentícios pode variar com seus custos e os custos dos processos envolvidos e com a disponibilidade regional e nacional (INNIS et al, 1999; NIELSEN, 2006).

Os AGT são encontrados:

---> Em óleos vegetais refinados. Os óleos são refinados para remover substâncias, como AG livres, que podem ocorrer nos óleos vegetais in natura e contribuir para mudanças na cor, sabor e aroma, restringindo sua aplicação e reduzindo sua vida útil (MARTIN et al, 2007). Durante o processo de refino, especialmente durante a etapa de desodorização, que tem como objetivos melhorar as características organolépticas pela remoção do solvente usado no processo de extração do óleo e baixar o peso molecular dos componentes, são necessárias altas temperaturas, entre 180 e 270ºC, que podem modificar duplas ligações cis ocorridas naturalmente nestes óleos em duplas ligações trans (WAGNER et al, 2000; TARRAGO-TRANI et al, 2006; MARTIN et al, 2007).
---> Em gorduras utilizadas em frituras. A formação de AGT durante a fritura de alimentos, assim como no refino dos óleos e no processo de hidrogenação, ocorre por mecanismo induzido termicamente e está relacionada à temperatura do processo e tempo de uso do óleo. Há controvérsias se os alimentos fritos podem ser considerados uma fonte importante de AGT, já que estes AG seriam constituintes em quantidades irrelevantes nestes alimentos. No entanto, a reutilização de óleos refinados no preparo de alimentos fritos pode tornar significativa a formação de isômeros trans, contribuindo na ingestão diária de AGT, pois durante o processo de fritura, a gordura ou óleo utilizados são absorvidos pelo alimento, representando cerca de 30% do conteúdo lipídico destes. Quando GVH são usadas na fritura, a formação de AGT é geralmente menor, mas o elevado conteúdo inicial desses AG resulta em uma concentração maior de isômeros trans nos alimentos fritos (WAGNER et a, 2000; SANIBAL e MANCINI FILHO, 2004; MARTIN et al, 2004; MARTIN et al, 2007).

Postado por: Priscilla Soares

Transporte do Colesterol pelas Lipoproteínas

terça-feira, 26 de maio de 2009



1. Formação de quilomícrons (QM)
2. Ativação da lipase lipoprotéica pela apoC-II
dos QM
3. QM remanescentes degradados no fígado
4. Formação de VLDL no fígado
5. Ativação da lipase lipoprotéica pela apoC-II
da VLDL
6. Formação de LDL
7. LDL fornece colesterol aos tecidos com
receptor para apoB-100
8. Captação de colesterol pela HDL
(transporte reverso do colesterol)
9. Colesterol eliminado através da bile.


Fonte: http://www.britannica.com/

Postado por: Larissa Brasil

Definição e propriedades dos ácidos graxos trans (AG trans)

Figura 1: Estrutura química do ácido graxo cis-monoinsaturado(oléico), o ácido graxo trans-monoinsaturado correspondente (elaídico) e ácido graxo saturado correspondente (esteárico) (STENDER e DYERBERG, 2003; retirado do J Amer Diet Assoc, 2002; no. 1 -David Zweirz).

---> Segundo o Comitê do Codex Alimentarius, AGT são definidos como todos os isômeros geométricos de AGM(ácidos graxos monossaturados) e AGP(ácidos graxos polissaturados), contendo dupla ligação carbono-carbono na configuração trans, não-conjugada e interompida por pelo menos um grupo metileno (FAO/WHO, 2005). " Gordura trans" é o termo coletivo utilizado como referÊncia para esses vários AG(ácidos graxos) contendo duplas ligações trans que ocorrem nos alimentos (KORVER E KATAN, 2006).
---> Nos reinos animal e vegetal, os AG geralmente possuem insaturações na forma cis, quando os hidrogênios ligados à dupla ligação de carbonos estão no mesmo lado da cadeia carbônica (CHRISTIE, 2003; MARTIN et al, 2007). Na dupla ligação trans, os dois átomos de hidrogênio ligados aos átomos de carbono que formam a dupla ligação estão localizados em lados opostos da cadeia carbônica, formando uma molécula linear, que se assemelha a de um AGS(ácido graxo saturado - fig 1). A conformação linear é o estado de menor energia e permite um melhor empacotamento das moléculas, ficando mais próximas umas das outras e aumentando a interação entre elas. Como consequência do aumento das forças intermoleculares, os AGS e AGT(ácido graxo trans) possuem pontos de fusão mais altos que os AGI(ácidos graxos insaturados) cis (CURI, 2002). Por exemplo, o ponto de fusão do ácido oléico é de 13ºC, enquanto o de seu isômero trans correspondente, o ácido elaídico, é de 44ºC(JONES e KUBOW, 2000). Os AGI na configuração cis contêm dobramentos rígidos em suas cadeias carbônicas, pois as duplas ligações não giram e uma angulação de 30 graus é produzida para cada dupla ligação presente. Essa conformação não permite um empacotamento tão eficiente das moléculas e, logo, a interação entre elas é menor, apresentando pontos de fusão mais baixos. Assim, pela conformação espacial e pela menor densidade eletrônica, os AGT são termodinamicamente mais estáveis, sendo menos reativos e apresentando maior resistência aos processos do que a sua forma cis correspondente (CURI, 2002).

Postado por: Priscilla Soares

Fitoesteróis


Os fitoesteróis são encontrados apenas nos vegetais e desempenham funções estruturais análogas ao colesterol em tecidos animais. O beta-sitosterol é o principal fitoesterol encontrado nos alimentos e é extraído dos óleos vegetais. A esterificação do beta-sitosterol formando sitosterol-éster acarreta em melhora da sua solubilidade, o que possibilita sua adição em alimentos. O sitostanol-éster é sintetizado por meio da saturação do beta-sitosterol. O sitostanol-éster e o beta-sitosterol reduzem igualmente a colesterolemia, por diminuírem a absorção do colesterol alimentar, que é deslocado para fora da micela, ou seja, por um mecanismo de competição com os fitoesteróis. Uma dieta balanceada com quantidades adequadas de vegetais fornece aproximadamente 200 a 400 mg de fitoesteróis e a concentração plasmática varia de 0,3 a 1,7mg/dL. A ingestão de 3 a 4 g/dia de fitoesteróis promove a redução da concentração de LDL ao redor de 10% a 15% em média. Além disso, o fitoesterol não influencia a concentração plasmática de HDL e de triacilgliceróis. Segundo as Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e a Diretriz de Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2001), a ingestão de 3 a 4 g/dia de fitoesteróis pode ser utilizada como adjuvante ao tratamento hipolipemiante.

Fonte: TIRAPEGUI, J. Nutrição – fundamentos e aspectos atuais. São Paulo: Atheneu, 2006. 342 p.

Postado por: Larissa Brasil

Acidente vascular cerebral (AVC)


Definição:

O acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada.


Tipos de AVC:


- Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro;

- Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro.


Sintomas:


- Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;
- Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo;
- Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos;
- Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem;
- Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente;
- Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.


Tratamento e reabilitação:


O tratamento e a reabilitação da pessoa vitimada por um AVC dependerá sempre das particularidades que envolvam cada caso. Há recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das funções afetadas. Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado e tratado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, fisioterapeutas, médicos, psicólogos e demais profissionais. Seja qual for o tipo do acidente, as conseqüências são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de morte mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das atividades cotidianas.
Conforme a região cerebral atingida, bem como de acordo com a extensão das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. Os de menor intensidade praticamente não deixam seqüelas. Os mais graves, todavia, podem levar as pessoas à morte ou a um estado de absoluta dependência, sem condições, por vezes, de nem mesmo sair da cama. A pessoa pode sofrer diversas complicações, como alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala, dificuldade para se alimentar, constipação intestinal, epilepsia vascular, depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular. Um dos fatores determinantes para os tipos de conseqüências provocadas é o tempo decorrido entre o início do AVC e o recebimento do tratamento necessário. Para que o risco de sequelas seja significativamente reduzido, o correto é que a vítima seja levada imediatamente ao hospital. Os danos são consideravelmente maiores quando o atendimento demora mais de 3 horas para ser iniciado.




Prevenção:


Muitos fatores de risco contribuem para o seu aparecimento. Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros fatores, entretanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes mellitus, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade. A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC.


Fonte:http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/105avc.html


Postado por: Larissa Brasil


Infarto do Miocárdio

É a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela ausência da irrigação sanguínea que leva nutrientes e oxigênio ao coração. É o resultado de uma série complexa de eventos acumulados ao longo dos anos, mas pode ser caracterizado pela oclusão das artérias coronárias em razão de um processo inflamatório associado à aderência de placas de colesterol em suas paredes. O desprendimento de um fragmento dessas placas ou a formação de um coágulo de sangue, um trombo, dentro das artérias acarretam o bloqueio do fluxo de sangue causando sérios e irreparáveis danos ao coração (necrose do músculo cardíaco). Sintomas
  • Dor fixa no peito, que pode variar de fraca a muito forte, ou sensação de compressão no peito que geralmente dura cerca de trinta minutos;
  • Ardor no peito, muitas vezes confundido com azia, que pode ocorrer associado ou não à ingestão de alimentos;
  • Dor no peito que se irradia pela mandíbula e/ou pelos ombros ou braços (mais freqüentemente do lado esquerdo do corpo);
  • Ocorrência de suor, náuseas, vômito, tontura e desfalecimento;
  • Ansiedade, agitação e sensação de morte iminente.

    Fatores de risco e prevenção
    Não há dúvida de que a melhor maneira de evitar o infarto é reduzir a exposição aos fatores de risco: fumo, obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol, estresse, vida sedentária e/ou histórico pessoal ou familiar de doenças cardíacas.
    Assumir uma atitude mental confiante e positiva é um passo decisivo para a recuperação dos infartados. É importante deixar claro que pessoas que sobrevivem a um infarto e adotam estilos de vida saudável, em sua maioria, conseguem retornar à vida normal e reassumir suas atividades profissionais.

    Importante
    Procure imediatamente o médico se sentir dores inexplicáveis no peito, falta de ar, batimentos cardíacos acelerados, respiração noturna ofegante, pés e tornozelos inchados ou aumento de peso injustificado resultante de inchaço por retenção de líquidos.
    O infarto é uma ocorrência muito grave e requer atendimento profissional imediato. Pode vir precedido de crises de angina (dores no peito, muitas vezes associadas ao esforço físico) ou irromper sem qualquer aviso. Cerca de l/3 das pessoas que sofrem infarto não sobrevivem e a maioria das mortes ocorre dentro de duas horas.

    Recomendações
  • Ao surgirem os primeiros sintomas, procure socorro imediatamente. Não dirija automóvel e evite andar ou carregar peso mesmo que a dor seja mínima;
  • Se estiver com alguém que apresente sintomas de infarto por mais de dez minutos, não perca tempo: procure socorro urgente. Mantenha a pessoa aquecida e calma. Salvo orientação médica em contrário, não lhe dê coisa alguma para beber ou comer;
  • Desde que a pessoa consiga engolir sem dificuldade e não seja alérgica ao medicamento, dê-lhe um comprimido de aspirina;
  • Se a pessoa desfalecer, verifique sua respiração e seu pulso. Na ausência desses sinais vitais, inicie imediatamente os procedimentos adequados de recuperação cardiopulmonar, mantendo-os até que o socorro chegue. Não tente transportar a pessoa desfalecida, porque ela corre sério risco de morrer no caminho. Coloque-a em posição confortável, levemente inclinada, e afrouxe suas roupas;
  • Não se iluda com a aparência de sintomas de azia intensa, pois eles podem indicar, na verdade, alterações cardíacas importantes;
  • Transmita confiança ao infartado e evite entrar em pânico. Os primeiros socorros são fundamentais para salvar vidas.

  • Fonte:
    http://drauziovarella.ig.com.br/arquivo/arquivo.asp?doe_id=16

    Postado por: Larissa Brasil

    Pistaches reduzem o colesterol LDL


    O consumo diário de 42 a 85 gramas de pistaches poderia contribuir para um diminuição do colesterol "ruim", segundo um estudo financiado pelos produtores americanos do popular fruto seco. "A ingestão de um ou dois punhados de pistaches por dia reduziu os riscos de doença cardiovascular com diminuição significativa da lipoproteína de baixa densidade, ou ''colesterol ruim''", indicou em uma declaração a autora do estudo Sarah Gebauer, da Universidade estadual da Pensilvânia. O estudo experimentou três dietas diferentes. A primeira sem pistache, a segunda com 42 gramas de pistache por dia, e a última com 85 gramas de pistache por dia, além claro, da ingestão de outros tipos de alimentos, buscando manter um teor de 8% de gordura saturada para todas as três. Na dieta de 85 gramas de pistache o estudo mostrou que houve redução de 11,6% dos níveis de colesterol ruim, conhecido também por sua sigla em inglês LDL, e de 8,4% do nível total de colesterol. O estudo mostrou também que as lipoproteínas de densidade não-alta (não-HDL) caíram em 11,2%. As lipoproteínas de alta densidade, ou HDL na sigla em inglês, formam o "bom colesterol". Os médicos consideram que o nível de lipoproteínas que não sejam HDL serve como indicador do risco de doenças cardiovasculares. Segundo o estudo de Gebauer um punhado de pistaches proporciona a mesma quantidade de antioxidantes que se encontra nas verduras de folhas verde escuro e nas frutas mais coloridas. O estudo dirigido por Gebauer foi financiado pela Comissão de Pistache da Califórnia que representa os produtores da fruta nesse Estado.

    FONTE: Universidade estadual da Pensilvânia.

    Retirado de: http://www.abran.org.br/inf_noticias/2008/09/009.htm

    Postado por: Larissa Brasil

    Degradação de ácidos graxos

    domingo, 24 de maio de 2009

    Para serem oxidados, os ácidos graxos, são primeiramente convertidos em uma forma ativada, uma acil-CoA . Esta etapa é catalisada pela acil-CoA sintetases.


    R--CH²--CH²--COO- + ATP + HS--CoA ------------------> R--CH²--CH²--C=O--SCoA + AMP +PPi


    Nesta reação, forma-se uma ligação tioéster entro o grupo carboxila do ácido graxo e o grupo SH da coenzima A, produzindo uma acil-CoA. As acil-CoA, como acetil-CoA, são compostos ricos em energia. Sua ligação tioéster é formada à custa da energia derivada da quebra de uma ligação anidrido fosfórico, clivagem do ATP em adenosina monofosfato (AMP) e pirofosfato inorgânico(PPi). O pirofosfato é hidrolisado a 2 Pi, em uma reação irreversível, o que torna o processo de ativação do ácido graxo a acil-CoA tamém irreversível.
    A membrana interna da motocôndria é impermeável a acil-CoA, e somente os radicais acilas são introduzidos na motocôndria, ligados a carnitina. Este composto é produzido a apartir de aminoácidos, sendo especialmente muito abundante em músculos. Na face externa da membrana interna, a carnitina-acil transferase I transfere o radical acila da coenzima A para a carnitina; a acil-carnitina resultante é transportada através da membrena interna por uma translocase específica; na face interna, a carnitina-acil transferase II doa o grupo acila da acil-caritina para uma coenzima A da matriz mitocondrial, liberando a carnitina, que retorna ao citossol pela mesma translocase. Assim o radical acila atinge o interior da mitocôndria, onde ocorre a sua oxidação.







    Fonte: Anita Marzzoco, Bayardo Baptista Torres.

    Postado por: Elves Irlande Freire Júnior.

    Tracilglicerol

    sábado, 23 de maio de 2009

    O triacilglicerol é um tri-éster, da combinação do glicerol com ácidos graxos.







    O triacilglicerol é o lipídio mais abundantes da dieta, e é a forma de armazenamento do excesso de nutrientes. Representam a maior reserva energetica do organismo, se um homem pesa 70 kg, cerca de 15 kg é da reserva de triacilglicerol.

    Em condições de carência de nutrientes ou de esforço físicos intenso, o triacilglicerol é mobilizado pela ação das enzimas lipases dos adipócitos e hidrolisado, dando origem a ácidos graxos e glicerol. O glicerol será liberado pela circulação e utilizado na síntese ou na degradação da glicose. Os ácidos graxos serão utilizados como fonte de energia pelos tecidos, pelo fígado e músculos, com exceção do tecido nervoso e hemacias que utilizam apenas energia da oxidação da glicose.

    Fonte: Anita marzzoco, bayardo Baptista Torres.

    Postado por: Elves Irlande Freire Júnior.

    Alimentos ricos em colesterol ruim e alimentos que o diminuem

    terça-feira, 19 de maio de 2009







    Há alimentos que ajudam a reduzir as taxas de colesterol no sangue, assim como também existem os que devem ser evitados. Para isso, preste atenção nas duas listas abaixo:


    Alimentos ricos em colesterol:

    · Bacon

    · Chantilly

    · Ovas de peixes

    · Biscoitos amanteigados

    · Doces cremosos

    · Peles de aves

    · Camarão

    · Queijos amarelos

    · Carnes vermelhas "gordas"

    · Gema de ovos

    · Sorvetes cremosos

    · Creme de leite

    · Lagosta

    · Vísceras

    Alimentos que ajudam a reduzir o colesterol:

    · Aipo

    · Couve-de-bruxelas

    · Bagaço da laranja

    · Ameixa preta

    · Ameixa preta

    · Couve-flor

    · Mamão

    · Amora

    · Damasco

    · Mandioca

    · Azeite de oliva

    · Ervilha

    · Pão integral

    · Aveia

    · Farelo de aveia

    · Pêra

    · Cenoura

    · Farelo de trigo

    · Pêssego

    · Cereais integrais

    · Feijão

    · Quiabo

    · Cevada

    · Figo
    Fonte:http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/3650

    Postado por: Priscilla Soares

    Rótulos são imprecisos sobre gordura trans


    Estudo da UnB analisa substância em 10 alimentos e revela informação errada. Margarina lidera ranking da trans

    Olhar as informações nutricionais nos rótulos é uma das maneiras de checar quanto de gordura trans será ingerida. No entanto, uma pesquisa feita no Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB) mostrou que nem sempre essa informação é confiável. De 10 categorias de alimentos analisadas, 19% dos produtos continham mais gordura trans do que o valor declarado na embalagem, principalmente biscoito recheado e requeijão.

    A porcentagem aumenta ao se utilizar métodos de análise mais detalhados para quantificar o conteúdo de gordura trans. O número de produtos fora das especificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para declaração do conteúdo dessa gordura subiu para 43% com o método empregado na UnB. Assim, juntaram-se ao grupo dos biscoitos recheados e requeijões as bolachas cream craker e o leite integral.

    Para a nutricionista Paula Bagno Lemos, que estudou os produtos em seu mestrado, é preciso intensificar o controle sobre as indústrias. Afinal, o desencontro de informações pode induzir o consumidor ao erro e comer mais gordura trans, achando que está dentro dos limites. “A fiscalização ainda é um pouco falha”, diz.

    Além desse problema, a informação nos rótulos nem sempre é fácil de ser interpretada. A quantidade de gordura trans e de outros componentes nutricionais é apresentada em porções que não se referem, necessariamente, à quantidade total de alimento contido na embalagem. O consumidor deve estar atento a isso. Para alguém que vai preparar uma mistura para bolo em pó, por exemplo, fica difícil fazer contas exatas, já que outros ingredientes também contendo trans são acrescentados.

    O cálculo por porção também pode mascarar a quantidade real do elemento no produto. Podem ser chamados de “zero trans” aqueles que contêm menos de 0,2g da gordura por porção, dado que nem sempre aparece quando se calcula pelo outro método.

    Fonte:http://www.unb.br/noticias/bcopauta/index2.php?i=285

    Postado por: Larissa Brasil

    VOCÊ SABE TUDO SOBRE ÔMEGA 3?

    segunda-feira, 18 de maio de 2009



    Responda verdadeiro ou falso e confira se você realmente conhece essa substância

    1. O ômega-3 é uma substância da família das proteínas?

    2. O leite enriquecido é o maior fornecedor de ômega-3?

    3. A pele de peixes esconde boas doses da substância?

    4. A substância é capaz de afastar o risco de infarto?

    5. Óleos vegetais não contêm ômega-3?






    RESPOSTAS:

    1. FALSO - o ômega-3 é da família dos lipídios. Trata-se de um ácido graxo, ou seja, a principal molécula que forma a gordura.

    2. FALSO - são os peixes de águas frias, como o atum, o salmão, a sardinha e a truta, os grandes fornecedores de ômega-3. Por viverem em águas geladas, eles contêm grandes quantidades de gordura líquida em circulação, que serve como um escudo de proteção contra o congelamento.

    3. VERDADEIRO - há mesmo uma boa quantidade de ômega-3 na pele dos peixes de água fria. Por isso, não a despreze.

    4. VERDADEIRO - diversos estudos mostram que o ômega-3 é um grande aliado do coração. Ele diminui a agregação de plaquetas e evita a formação de coágulos. Há ainda trabalhos que apontam a sua eficácia para abaixar os níveis de triglicérides, uma substância associada a males cardiovasculares.

    5. FALSO - Tanto o óleo de canola quanto o de soja são boas fontes de ômega-3 e de muitas outras moléculas gordurosas.

    Fonte: Jorge Mancini, bioquímico da USP

    Postado por: Cinthya Raquel

    Dieta rica em colesterol aumenta risco de Alzheimer



    O consumo de alimentos ricos em colesterol, como manteiga, carne vermelha ou queijo aumenta o risco de desenvolver Alzheimer, segundo um estudo realizado por cientistas australianos publicado no "Daily Express". Os especialistas, do Instituto de investigação Médica Príncipe de Gales, de Sidney, descobriram que esse tipo de alimentação favorece a fabricação no cérebro das proteínas beta-amiloides, associadas ao Alzheimer.

    Por outro lado, sabe-se que a ingestão de estatinas para reduzir o nível do colesterol no sangue também reduz a longo prazo o risco de vir a sofrer daquela doença, cujos sintomas são, entre outros, mudanças de humor, confusão e perda de memória.

    Os investigadores realizaram uma experiência com ratos de laboratório e constataram que, após alimentá-los durante algum tempo com uma dieta rica em colesterol, os seus cérebros produziam uma maior quantidade de beta-amiloides. Os cientistas realizaram depois vários testes com células cerebrais humanas e animais para analisar como estas regulavam os seus níveis de colesterol.

    Descobriram que as proteínas "ABC", responsáveis pela expulsão do colesterol das paredes arteriais, também estão presentes nas células do cérebro. Posteriormente, comprovaram que aumentando os genes destas proteínas nas células humanas e animais a fabricação de beta-amiloides decaía.

    Segundo um dos autores do estudo, Brett Garner, os fármacos que aumentam a produção de proteínas ABC - que actualmente já se utilizam na investigação cardiovascular - poderão também contribuir para reduzir a progressão do Alzheimer.

    Em declarações ao jornal, a directora do departamento de investigação da Sociedade de Alzheimer do Reino Unido, Susanne Sorensen, afirmou que investigações como as de Brett Garner são importantes para ver como o colesterol pode contribuir para o desenvolvimento da doença de Alzheimer.

    "Existem já muitas provas de que ter níveis elevados de colesterol é um factor de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer e da demência vascular", afirmou. "A nossa mensagem é a de que um coração são (através de uma dieta equilibrada) conduz a uma mente sã", acrescentou.

    Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=17520&op=all

    Postado por: Bruna Poncioni

    ÔMEGA 3 E 6

    terça-feira, 12 de maio de 2009


    Ômega-3: integra o grupo das poliinsaturadas. Aplaca os efeitos do colesterol ruim e reduz a pressão arterial. Pode ser encontrado na semente de linhaça e nos peixes de água fria.

    Ômega-6: ele passa uma rasteira no LDL, a versão nociva do colesterol. Mas o exagero leva o colesterol bom, o HDL, despencar junto com o ruim, LDL. Está nos óleos vegetais como os de milho, girassol e soja, nas nozes e nos vegetais folhosos.

    ESTUDOS:
    Essa gordura barra enzimas responsáveis pela morte de células nervosas, o que garante proteção contra Alzheimer, mal por trás da perda de memória. Encontrado em peixes como sardinha (o mais rico na substância), salmão e atum - peixes de água fria e profunda - e ostras. (Estudo da Universidade de Louisiana - EUA)

    A linhaça é rica em ômega-3 e ômega-6, atuando em perfeita harmonia. Essa dupla garante a saúde cardiovascular. Ambos atuam na redução do LDL, o mal colesterol, responsável por estragos nas artérias.

    O ômega-3 é capaz de afastar a síndrome do olho seco (causam vermelhidão nos olhos quando expostos em ambientes secos), combatendo inflamações contribuindo para a síndrome .

    O ômega-3 é eficaz contra AVC’s (Acidente Vascular Cerebral - interrupção da irrigação sanguínea, provocada pela obstrução de uma artéria sistema nervoso), prevenindo-o - Estudo publicado na revista americana Archives of International Medicine.

    Óleos vegetais, como o de canola e soja são boas fontes de ômega-3

    Eficaz na prevenção de doenças degenerativas, principalmente as que afetam o coração. Apresentando uma ação anticoagulante que reduz a agregação de plaquetas e a viscosidade do sangue. A suplementação de ômega-3 regula os neurotransmissores essenciais à memória, inteligência, concentração e humor.

    Contribui para o desenvolvimento do feto e diminui o risco de o bebê nascer com baixo peso. Os ácidos graxos insaturados são importantes durante a gestação. Como essas moléculas não são produzidas no organismo, só através de uma alimentação correta é possível garantir boas reservas.

    O ômega-3 deixa as artérias mais elásticas, o que é importante para os hipertensos, que têm vasos sanguíneos enrijecidos. Estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition

    Qualquer gordura, como o ômega-3, mesmo que seja boa, pode se oxidar tornando-se nociva. Por isso a importância de ingerir alimentos com ação antioxidante como o orégano e o alecrim.

    Efeitos medicinais dos ácidos ômega:

    A família ômega-6 produz eicosanóides inflamatórios e cancerígenos, aumentando o risco de situações como: câncer, morte súbita, doenças cardíacas, vasoconstrição, aumento da pressão arterial, elevação da taxa de triglicerídeos, artrite, depressão entre outras doenças inflamatórias. Os ácidos graxos ômega-3 são antiinflamatórios, antitrombóticos, antiarrítmicos e reduzem os lipídeos do sangue, tendo propriedades vasodilatadoras. Esses efeitos benéficos foram demonstrados na prevenção de doenças cardíacas, da hipertensão, do diabete tipo 2, da artrite reumatóide entre outras.
    De acordo com vários estudos, as doenças degenerativas como diabete, artrite e o câncer, estão relacionadas em parte à desproporção atual da concentração dos ácidos ômega-6 e ômega- 3 que constituem nossa alimentação, ou seja, uma grande concentração de ômega-6 e uma escassez de ômega-3. Constata-se, então, a necessidade de redução na quantidade de ácidos ômega 6 e aumento da concentração de ácidos ômega 3 em nossa alimentação.
    Fonte: Revista Saúde é Vital - Editora Abril
    Fagundes, L. A. Ômega-3 & Ômega-6: o equilíbrio dos ácidos gordurosos essenciais na prevenção de doenças. Porto Alegre: Fundação de Radioterapia do Rio Grande do Sul, 2002


    Postado por: Cinthya Raquel

    CONSTITUIÇÃO E DIFERENCIAÇÕES NA ESTRUTURA QUÍMICA DOS ÁCIDOS GRAXOS

    Ácidos graxos saturados:
    são aqueles que contém ligações simples entre carbonos.
    Ácidos graxos insaturados:
    são aqueles que contém dupla ligação entre carbonos.

    Quando um ácido graxo contiver uma dupla ligação é chamado monoinsaturado, assim como, os que apresentam mais de uma dupla ligação entre carbonos se denominam ácidos poliinsaturados. Quando dois ácidos gordurosos são semelhantes, com exceção apenas da posição da dupla ligação entre carbonos, são chamados de isômeros posicionais. Embora as ligações duplas normalmente ocorram em uma posição não conjugada, podem também acontecer em uma posição conjugada (alternada por uma ligação simples).
    Isomerismo dos ácidos graxos insaturados:
    Isômeros são duas ou mais substâncias compostas dos mesmos elementos, combinados na mesma proporção, mas, diferindo quanto à sua estrutura molecular.
    Os tipos mais importantes são:
    a. Isomerismo geométrico: os ácidos graxos insaturados podem existir
    tanto na forma Cis como na Trans, dependendo da configuração dos átomos
    de hidrogênio anexarem-se as duplas ligações de carbono.
    b. Isomerismo posicional: neste caso o local da dupla ligação difere entre os isômeros.

    Ácidos ômega-6 e ômega-3
    São duas famílias de ácidos gordurosos poliinsaturados (PUFA), cada uma representada por um ácido essencial: o ácido linoléico (C18:2, LA, família ômega-6) e o ácido alfa-linolênico (C18:3, LNA, família ômega-3), que por sua vez, dão origem a outros ácidos essenciais de cadeias mais longas, chamados de ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa (LCPUFA).
    PUFA:
    ÔMEGA-3; ALA18:2
    - EPA 20:5; Ácido Eicosapentaenóico
    - DHA 22:6; Ácido Docosahexaenóico LCPUFA
    - DPA 22:5; Ácido Docosapentaenóico

    ÔMEGA-6; LA18:3
    - AA 20:4; Ácido Araquidônico - LCPUFA



    Fonte: UFRGS - Departamento de Bioquímica

    Postado por: Cinthya Raquel

    ESTRUTURA DE LIPÍDIOS - ÁCIDOS GRAXOS

    Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos com uma longa cadeia carbônica, geralmente com número par de átomos de carbono, sem ramificações, podendo ser saturada ou conter uma ou mais instaurações.Os ácidos graxos mais comuns são os de 16 e 18 carbonos. O grupo carboxila constitui a região polar, e a cadeia carbônica, a parte apolar. Ácidos graxos livres são pouco encontrados nos organismos: mais frequentemente estão ligados a um álcool, que pode ser o glicerol ou a esfingosina. Os lipídios resultantes do primeiro caso são os triacilgliceróis e os glicerofosfolipídios; no segundo caso, são os esfingolipídios. Os triacilgliceróis são uma forma de armazenamento de ácidos graxos; os glicerofosfolipídios e os esfingolipídios, juntamente com o colesterol, fazem parte das membranas celulares.
    Os ácidos graxos essenciais (aqueles que os animais não conseguem sintetizar), encontram- se principalmente na composição das células vegetais, sendo sua presença imprescindível na dieta, especialmente, em se tratando dos ácidos linoléico e o linolênico.


    As propriedades físicas dos ácidos graxos e dos lipídios deles derivados dependem da ocorrência ou não de instaurações na cadeia de hidrocarboneto e do seu comprimento. As cadeias dos ácidos graxos saturados são flexíveis e distendidas, podendo associar-se extensamente umas com as outras através de interações hidrofóbicas. Os ácidos graxos insaturados naturais têm, quase sempre, duas ligações duplas com configuração geométrica cis, ou seja, os átomos de hidrogênio dispõem-se do mesmo lado da dupla ligação. A dupla ligação cis uma dobra rígida na cadeia, o que determina a formação de agregados menos compactos e, portanto, menos estáveis. O comprimento da cadeia também interfere no grau de interação entre moléculas de ácidos graxos, que é tanto maior quanto mais longa for a cadeia. A variação na intensidade de associação entre as moléculas de ácidos graxos reflete-se no valor do seu ponto de fusão, já que a passagem do estado sólido para o líquido envolve a ruptura parcial de interações intermoleculares. Em resumo, a temperatura de fusão dos ácidos graxos diminui com o número de instaurações e aumenta com o comprimento da cadeia.

    Fonte: Bioquímica Básica - Marzzoco, Anita e Torres, Bayardo

    Postado por: Cinthya Raquel M. de Sousa

    O que é Aterosclerose?

    quarta-feira, 6 de maio de 2009


    A aterosclerose é uma doença crônica-degenerativa que leva à obstrução das artérias (vasos que levam o sangue para os tecidos) pelo acúmulo de lípides (principalmente colesterol) em suas paredes. A aterosclerose pode causar danos a órgãos importantes ou até mesmo levar à morte. Tem início nos primeiros anos de vida, mas sua manifestação clínica geralmente ocorre no adulto.

    Fonte:
    Dr. Marcelo Chiara Bertolami

    Postado por: Larissa Brasil

    "Bom" e "Mau" Colesterol

    Muito tem se falado sobre esses dois tipos de colesterol, pois as pessoas passaram a compreender melhor o metabolismo do colesterol. Mas na verdade, o que chamamos de “bom” e “mau” colesterol, não é especificamente a molécula de colesterol, pois ela é sempre a mesma. A diferença entre essas duas palavras está na proteína que carrega a molécula de colesterol no sangue. Como os lipídios são insolúveis em água, e o sangue é composto por água, esses lipídios são transportados por proteínas, formandos complexos lipoprotéicos. São conhecidos dois tipos de complexos: LDL e HDL.

    LDL

    Do inglês, Low Density Lipoprotein, que significa lipoproteína de baixa densidade, essas partículas são as principais transportadoras de lipídios. Parte do LDL é metabolizado no fígado e utilizado para fabricar membranas celulares. Após ser absorvido pelo intestino, o colesterol é transportado até os tecidos sob a forma de LDL. O excesso de colesterol no sangue prejudica a captação desse complexo pela célula: ele oxida e começa a se depositar na parede das artérias, causando aterosclerose. Por isso o LDL é chamado de colesterol "ruim" ou "mau".

    HDL

    Do inglês, High Density Lipoprotein, HDL significa lipoproteína de alta densidade.
    As HDL são as principais transportadoras de fosfolipídios. Quando estão circulando na corrente sanguínea, elas captam parte do colesterol que está em excesso no sangue e o transporta até o fígado. No fígado, ele é convertido em bile.

    Alguns especialistas acreditam que o HDL também remove o colesterol que está depositado nas placas que causam aterosclerose, fazendo com que a formação dessas placas seja mais lenta. Acreditam também que a ingestão de óleos vegetais insaturados aumenta a produção de HDL e mantém os níveis de colesterol normais.
    Por esse motivo o HDL é chamado de “bom” colesterol.
    Desde que estejam dentro da normalidade, são desejáveis taxas “altas” de HDL e baixas de LDL, pois essa proporção é fundamental para evitar problemas cardiovasculares. Uma taxa de colesterol total de até 200 mg/mL de sangue é aceitável. Acima de 240 mg/mL de sangue já pode ser prejudicial à saúde.


    Fonte:http://www.infoescola.com/saude/colesterol-bom-e-ruim/


    Postado por: Larissa Brasil

    Saiba um pouquinho sobre o Colesterol


    Nem todos sabem que o colesterol é uma substância necessária para o organismo. Sem ele, as células não formam a membrana que as envolve. No entanto, o desequilíbrio na produção desse tipo de gordura pode ter sérias implicações no organismo.
    O intrigante é que existem dois tipos de colesterol: o HDL, ou bom colesterol, que protege contra ataques cardíacos e o LDL, ou mau colesterol, que facilita a formação de placas de ateroma nas veias e artérias e favorece o aparecimento de doenças cardiovasculares.
    Nem sempre os níveis de colesterol são determinados pela dieta e estilo de vida. Colesterol alto não dá sintomas a não ser quando o estrago já está feito, o que torna seu controle uma medida indispensável para evitar riscos, uma vez que há relação entre colesterol elevado e acidentes cardiovasculares, no Brasil, a principal causa de morte em homens e mulheres.

    Fonte:
    http://drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/colesterol.asp

    Postado por: Larissa Brasil